Paulo Darzé

© Cortesia de Paulo Darzé e Thais Darzé
Qual foi a primeira obra que comprou?
Um Carybé.
O que essa obra significou para você?
Além de gostar muito da obra desse importante artista, foi o início de uma coleção e de minha longa relação comercial e pessoal com Carybé.
Qual é a aquisição mais recente?
Waltercio Caldas.
E qual foi o critério de compra?
Minha coleção é muito instintiva. Vou comprando os trabalhos que me agradam. Hoje, minha coleção mostra meu gosto e a mudança dele ao longo dos anos.
Quando e por que resolveu colecionar arte?
Muito antes de começar a comercializar. Em 1975, quando trabalhava com meu pai ainda em sua loja de móveis. Lá, tive a oportunidade de conhecer os grandes artistas da Bahia dessa época, e aos poucos fui descobrindo do que gostava.
Que tipo de seleção você faz para as obras que compra?
Como já falei anteriormente, é uma coisa instintiva. Sou muito sensorial na escolha das obras que compro para mim.
Qual seu artista preferido? O que tem dele?
Iberê Camargo. Tenho três obras, duas pinturas de carretéis e uma abstrata.
Há alguma preferência de suporte artístico?
Gosto de todos os suportes, mas sou um amante da pintura.
Como você vê sua coleção hoje?
Como eu sou e como eu fui ao longo dos anos.
Você se considera um apaixonado por arte ou um investidor?
Minha coleção pessoal é só paixão. O Paulo investidor fica na Galeria.
Algum sonho de consumo ainda não realizado?
Já que estamos falando de sonho, um Francis Bacon. (risos)
Como você imagina o futuro da sua coleção?
Nas paredes de alguma instituição na Bahia.
Tem alguma dica para colecionadores que têm a mesma aspiração?
Estudar, visitar, observar sempre. Aos poucos, cada um vai definindo seu perfil. É muito importante descobrir do que se gosta.